Experiência profissional é o mais importante? O manifesto de um candidato!

Caro Leitor. Com certeza você já observou que muitas pessoas se encontram encurraladas em um paradoxo muito comum do mercado de trabalho: “Como vou ter experiência, se para conseguir entrar no mercado de trabalho, preciso de experiência?”

Isso já se tornou até mesmo uma piada entre os que saem de uma faculdade, procuram um primeiro emprego, tentam mudar de área profissional ou concluem um curso profissionalizante. Mas, será que a experiência profissional é mesmo tão importante? A resposta é: NÃO. Quero te mostrar o porquê, por isso peço que continue lendo o meu texto!

O conceito de a experiência profissional ser imprescindível já se tornou obsoleto. Há algumas décadas, de fato, não haviam muitas formas de garantir que um novo profissional tivesse condições técnicas de exercer determinada atividade, que não por meio do seu histórico de trabalho, sua Experiência Profissional.

O raciocínio era muito simples: “Se ele foi, tecnicamente, um bom profissional no passado, logo, terá as habilidades necessárias para executar suas atividades aqui sem que seja necessário um novo e longo treinamento.” Porém, o fato é que hoje, no momento mais globalizado da história humana, onde respiramos tecnologia e informação, essa não é mais uma ideia bem aceita. Nunca foi tão fácil aprender uma nova habilidade técnica. Os estudos e a capacitação profissional nunca foram tão acessíveis!

Mas então, o que é mais importante? O que tornaria uma pessoa atraente para o mercado na sua opinião? Como uma pessoa poderia passar a segurança que as corporações tanto buscam, mesmo sem ter um longo histórico de trabalho naquela respectiva área? Eu sei que você ficou pensativo… E talvez esteja se argumentando: “Poxa! Uma pessoa dizer que experiência profissional NÃO importa , precisa ter um argumento muito convincente!!” Por isso, enquanto pensa nas duas perguntas que te fiz, te trago o meu argumento convincente…

Com a capacitação profissional em alta, e extremamente acessível, hoje os principais recrutadores têm muito mais tempo e energia para se preocupar com qualidades individuais muito mais úteis para sua corporação. Essas virtudes, muitas vezes, não dependem de cursos ou capacitação profissional, pois são a composição essencial de cada ser humano. Algumas das virtudes mais importantes são: mentalidade inovadora, resiliência, capacidade de adaptação, relacionamento interpessoal, engajamento e liderança, rapidez de raciocínio e, até mesmo, bom humor. Essas são apenas algumas das qualidades que tornam os recursos humanos, humanos. Hoje, muitas pessoas estão buscando um espaço no mercado de trabalho, e tem a insegurança proveniente do paradoxo citado no início dessa mensagem, sendo que elas poderiam transmitir em sua apresentação ao mercado de trabalho suas qualidades individuais. Coisas que a tornam útil, prestativa e adaptativa. Mostrando sempre o forte desejo em aprender e trazer novas soluções para a Empresa. Aspectos técnicos não são mais importantes do que os aspectos comportamentais e de personalidade.

Pense nos Smartphones, por exemplo. A cada ano dezenas de novos modelos, com especificações técnicas mais variadas são lançados. E a cada novo lançamento, aquele aparelho que está na sua mão, se torna mais obsoleto. Por isso, NÃO devemos nos tornar um Smartphone! As “especificações técnicas” não podem ser as nossas únicas virtudes. Devemos lembrar das coisas que nos tornam únicos, essenciais, necessárias. Pensar em como desenvolver as mais diversas qualidades que há dentro de nós, e em como se tornar o profissional que terá a oportunidade não de adquirir experiência, mas que poderá ser a própria experiência para a empresa.

Autor: Higor Viana – Candidato

Este texto expressa opiniões e conceitos do autor e foi autorizado sua publicação pelo mesmo.

Redação do Portal do Estágio
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